Biólogos Famosos

quinta-feira, 13 de março de 2008

James E. Lovelock

Nascido em 26 de julho de 1919, James Ephraim Lovelock é um pesquisador independente e ambientalista que vive na Cornualha (oeste da Inglaterra). A hipótese de Gaia foi sugerida por Lovelock, com base nos estudos de Lynn Margulis, para explicar o comportamento sistêmico do planeta Terra. A Terra é vista, nesta teoria, como um superorganismo.

Após estudar química na University of Manchester obteve um cargo no Medical Research Council do Institute for Medical Research em Londres.

Em 1948 obteve um Ph.D. em medicina no London School of Hygiene and Tropical Medicine. Tem conduzido pesquisas em Yale, Baylor University College of Medicine, e Harvard University.

Lovelock inventou muitos instrumentos científicos utilizados pela NASA para análise de atmosferas extraterrestres e superfície de planetas. Para Lovelock o contraste entre o equilíbrio estático da atmosfera de Marte (muito dióxido de carbono com pouquissímo oxigênio, metano e hidrogênio) e a mistura dinâmica da atmosfera da Terra é forte indicio da ausência de vida naquele planeta.

Em 1958 inventou o Detector de Captura de Elétrons, que auxiliou nas descobertas sobre a persistencia do CFC e seu papel no empobrecimento da camada de ozônio.


James Dewey Watson

Geneticista e biofísico norte-americano americano nascido em Chicago, Illinois, descobridor da estrutura de espiral dupla do DNA (1953), juntamente com o biólogo inglês Francis Harry Compton Crick, auxiliados pelas pesquisas do inglês Maurice Hugh Frederick Wilkins. Filho único do comerciante James D. Watson e de Jean Mitchell, foi um menino precoce e aos 15 anos entrou para a University of Chicago, onde se graduou (1947).

Depois foi fazer pós-graduação ciências biológicas na Indiana University, com alguns cientistas distintos, inclusive o Nobel Hermann J. Muller, que o convenceu a mudar seu interesse em história natural por genética e bioquímica. E, assim, ele defendeu uma tese de doutorado (1950) desenvolvendo uma pesquisa sobre o efeito de radiografias na multiplicação de bacteriófagos, vírus que atacam bactérias.

Fez pós-doutorado em Copenhagen (1950-1951), no Conselho Nacional de Pesquisa, sob orientação do bioquímico Herman Kalckar. Ao tomar conhecimento (1951) que o biofísico inglês que Maurice Wilkins, no Cavendish Laboratory, Cambridge, England, estava trabalhando na estrutura da molécula de DNA, ele entusiasmou-se completamente pelo assunto e entrou em contato com Francis Crick, que preparava seu doutorado em DNA. O resultado desta parceria resultou na proposta do modelo estrutural da dupla hélice para a molécula do DNA (1953) e que trouxe para os três (1/3 para cada um) o Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia (1962). A estrutura da gigantesca e complexa molécula de DNA revela a base física e química de hereditariedade. Depois que eles completaram seu trabalho em DNA, ambos ainda apresentaram juntos um importante trabalho (1957) sobre a estrutura dos vírus.

Após dois anos no California Institute of Technology, aceitou o convite para integrar o corpo docente da Harvard University, Cambridge, MA (1955-1968), onde foi professor de biologia (1961-1968) e tornou-se diretor do Cold Spring Harbor Laboratory (1968). Casou-se (1968) com Elizabeth Lewis, com quem teve dois filhos: Rufus Robert e Duncan James. Parou de ensinar (1976) para assumir em tempo integral a liderança do Cold Spring Harbor.

Também foi diretor do Human Genome Project of the National Institutes of Health (1989-1992). Além do Nobel já recebeu muitas honrarias como o honorário da University of Chicago (1961) e a Presidential Medal of Freedom (1977) das mãos do Presidente Jimmy Carter e a Philadelphia Liberty Medal (2000).

Entre suas publicações em livro as mais importantes foram The Molecular Biology of the Gene (1965) e The Double Helix (1968). Com John Tooze e David Kurtz escreveu The Molecular Biology of the Cell (1983).


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