Gerar tanto dinheiro sem impactos ambientais é no mínimo complicado. Achei essa pergunta difícil e a solução que darei será um pouco utópica.
Bom, atualmente convivemos com um problema sério, o aumento de quantidade de CO2 na atmosfera.
Antes das alterações feitas pelo homem, o nível de CO2 no ambiente era estável. Agora, cresce em níveis absurdos.
Para tentar estabilizar esse nível novamente, poderíamos reflorestar uma grande área de terra. As plantas iriam absorver CO2, diminuindo a quantidade na atmosfera. Porém, quando a comunidade atingisse o clímax, os animais lá presentes iriam compensar jogando, praticamente a mesma quantidade de CO2 que fora absorvido pelas plantas, na atmosfera. Sendo assim, poderíamos desmatar novamente aquela área, produzindo móveis e outros produtos e revendendo-o, exportando-o. E logo após reflorestando a área novamente, recomeçando assim, a absorção de CO2. Um projeto a longíssimo prazo.
Loucura, né!?
Bom, não sei se isso geraria 60 trilhões de reais. Mas que geraria 60 trilhões de polêmicas, isso geraria. Uma delas: o que fazer com os animais que surgiriam naquele lugar quando chegasse a época de desmatar?
Como podemos gerar 60 trilhões de reais sem impactos ambientais?
sexta-feira, 13 de junho de 2008Postado por Clarissa Melo às 14:50 0 comentários
Questões Éticas
1)Quais as implicações éticas da visão antropocêntrica do mundo?
A visão antropocêntrica do mundo é mais uma prova do egoísmo humano. Essa visão é éticamente inaceitável. Pôr o homem no centro de tudo é como julgá-lo mais importante que qualquer outro ser da Terra. E por que isso? Por qual motivo o homem seria mais importante que uma bactéria? Bactéria esta que nos proporciona a obtenção de nitrogênio, nitrogênio este tão essencial no nosso organismo. Na verdade, o homem teria que ser o primeiro a ser biocêntrico, pois é um dos mais dependentes de todos os seres. Mas ao contrário do que seria plausível pela perspectiva ética, o homem se considera o mais importante dos seres e que todos estão aqui para serví-lo.
2)Em que medida o Biólogo se aproxima do biocentrismo?
O biocentrismo é uma concepção, segundo a qual todas as formas de vida são igualmente importantes, não sendo a humanidade o centro da existência. O biólogo preza e valoriza todos os seres com igualdade de valores (ou pelo menos, assim deveria ser) sendo assim, um biocêntrico.
3)O que entendemos por cidadania planetária?
Cidadania planetária prega sobrevivência em consonância com o ambiente. Considerar aspectos dentro da consciência planetária, como o espiritual, o existencial, o ecológico e o epistemológico. O Planeta Terra é um sistema organizado e complexo, e não existiria sem os seus elementos essenciais (água, luz, ar, plantas e animais), portanto, o cidadão planetário pensa de forma planetária e integrada, e está preocupado com a Terra, porque ele faz parte dela.
Postado por Clarissa Melo às 12:38 0 comentários
Comentário sobre o blog: AKATU
O blog Akatu da Danny foi o que mais me chamou atenção até agora. Por possuir não só os posts sobre assuntos tratados e pedidos em aulas, como também assuntos de interesse biológico, em geral. Além disso, possui um template muito bonito e uma organização estrutural bem interessante.
Parabéns! Vale a pena dar uma confirida:
Postado por Clarissa Melo às 12:22 1 comentários
Ecologia Social
Ecologia social é, a princípio, uma ecologia entendida em suas implicações comunitárias. É o estudo das interações entre a sociedade e o meio, apesar do termo ecologia denotar por si só estas interações; a ecologia social relaciona todos os fenômenos sociais a fenômenos ecológicos.
Faz-se, no entanto, uma revisão no conceito do que seja sociedade, convencionalmente contraposto ao que se entende por comunidade. A ecologia social, num sentido contrário, reclama justamente as dimensões comunitárias do social.
Postado por Clarissa Melo às 12:19 0 comentários
Questões Ambientais
1)O que é ética ambiental?
Ética ambiental é uma nova filosofia que cerca-se de preceitos a serem seguidos com a finalidade transmitir ao ser humano a noção de que a natureza está aqui para nos servir sim, mas com o devido cuidado. Considero ética ambiental um conceito de sustentabilidade, é usufruir de modo consciente, moderado e harmônico dos recursos que temos. Além de, é claro, prezar por eles.
2)Qual a importância da paz para a conservação?
As guerras, embora grande parte da população desconheça esse dado, geram grande impacto ambiental. Desde a extração de matérias primas para a indústria de armamentos, passando pelo uso e aplicação desses equipamentos, até a sua disposição final, constituída pelos resíduos atômicos, químicos e bacteriológicos. Isso sem falar nas conseqüências de atos terroristas e uso de armas biológicas. Portanto, a paz contribuiria para a conservação pois, acabando com as guerras, iria diminuir um pouco o impacto ambiental mundial.
3)É possível pensar numa ética do desenvolvimento ou em um desenvolvimento ético? Que valores humanos devemos emergir daí?
Pensar em ética do desenvolvimento, é pensar na palavra de ordem atual: SUSTENTABILIDADE. Desenvolver-se é preciso, porém, desenvolver-se destruindo o meio, destruindo algo de qual somos completamente dependentes é agir de forma impensada. Desenvolvimento ético é desenvolver-se de modo sustentável, pensando a longo prazo na manutenção dos recursos ambientais dos quais necessita o desenvolvimento. É difícil enxergar quando uma sociedade tão capitalista como a nossa conseguirá ter um desenvolvimento ético. Porém, devemos lutar por isso. Já alguns dos valores humanos que devem emergir daí são: altruísmo e coletividade.
4)Qual o papel do biólogo na construção de uma sociedade sustentável?
Informar e buscar meios mais sustentáveis e novas tecnologias que fomentem um modo mais saudável de vida para todo o ecossistema, no caminho para uma sociedade mais sustentável o biólogo é indispensável.
Postado por Clarissa Melo às 11:23 1 comentários
Como a biologia pode gerar 10 milhões de empregos sem causar danos ambientais?
Gerar 10 milhões de empregos já não é uma tarefa fácil. Gerar 10 milhões de empregos sem causar danos ambientais é bem mais difícil. Talvez a melhor maneira de fazer isso seja justamente criando empregos cujo objetivo seja evitar danos ambientais. Possuímos mais de 400 milhões de hectares de florestas no Brasil, florestas estas que a cada ano sofrem mais com a ação de criminosos que a destroem para fins próprios.
Até mesmo as reservas ambientais sofrendo. A deficiência na fiscalização destas contribui ainda mais para as práticas criminosas. A formação em grande escala de guardas ambientais, poderia diminuir o desmatamento nessas áreas. A fiscalização da Amazônia criaria muitos empregos. Seria necessário mobilizar não apenas guardas ambientais, mas também policiais para combater os madeireiros ilegais. A pesquisa das plantas amazônicas, motivo de tanta cobiça internacional, poderia ser intensificada por pesquisadores brasileiros, o que geraria mais empregos. Além disso, se o governo disponibilizasse mais verba para projetos de preservação, poderiam ser criados empregos com fim de despoluição das águas, combate ao tráfico de animais, reflorestamento de grandes áreas desmatadas, entre outros.
Postado por Clarissa Melo às 10:40 0 comentários
Matéria Preferida do Semestre: Fisiologia
A fisiologia é o ramo da biologia que estuda as múltiplas funções mecânicas, físicas e bioquímicas nos seres vivos. De uma forma mais sintética, a fisiologia estuda o funcionamento do organismo.
Fisiologia é uma das matérias mais difíceis que já tive no curso, senão a mais. Nesta matéria estudamos detalhadamente os processos necessários para a manutenção da estabilidade corpórea.
- Fisiologia das membranas;
- Bioeletrogênese;
- Sistema nervoso autônomo;
- Sinapses;
- Sistema endócrino;
- Fisiologias renal, digestória, respiratória;
- Metabolismo energético;
São alguns dos assuntos dos temas abordados durante as aulas.
Apesar da enorme quantidade de detalhes, é uma matéria fascinante, através dela compreendemos o mecanismo de funcionamento do nosso corpo, o que nos mantém vivo.
Postado por Clarissa Melo às 10:25 0 comentários
Leonardo Boff
Leonardo Boff nasceu em Concórdia, Santa Catarina, aos 14 de dezembro de 1938. É neto de imigrantes italianos da região do Veneto, vindos para o Rio Grande do Sul no final do século XIX.Fez seus estudos primários e secundários em Concórdia-SC, Rio Negro-PR e Agudos-SP. Cursou Filosofia em Curitiba-PR e Teologia em Petrópolis-RJ. Doutorou-se em Teologia e Filosofia na Universidade de Munique-Alemanha, em 1970. Ingressou na Ordem dos Frades Menores, franciscanos, em 1959.
Durante 22 anos, foi professor de Teologia Sistemática e Ecumênica em Petrópolis, no Instituto Teológico Franciscano. Professor de Teologia e Espiritualidade em vários centros de estudo e universidades no Brasil e no exterior, além de professor-visitante nas universidades de Lisboa (Portugal), Salamanca (Espanha), Harvard (EUA), Basel (Suíça) e Heidelberg (Alemanha).
Esteve presente nos inícios da reflexão que procura articular o discurso indignado frente à miséria e à marginalização com o discurso promissor da fé cristã gênese da conhecida Teologia da Libertação. Foi sempre um ardoroso defensor da causa dos Direitos Humanos, tendo ajudado a formular uma nova perspectiva dos Direitos Humanos a partir da América Latina, com "Direitos à Vida e aos meios de mantê-la com dignidade".
É doutor honoris causa em Política pela universidade de Turim (Itália) e em Teologia pela universidade de Lund (Suécia), tendo ainda sido agraciado com vários prêmios no Brasil e no exterior, por causa de sua luta em favor dos fracos, dos oprimidos e marginalizados e dos Direitos Humanos.
De 1970 a 1985, participou do conselho editorial da Editora Vozes. Neste período, fez parte da coordenação da publicação da coleção "Teologia e Libertação" e da edição das obras completas de C. G. Jung. Foi redator da Revista Eclesiástica Brasileira (1970-1984), da Revista de Cultura Vozes (1984-1992) e da Revista Internacional Concilium (1970-1995).
Em 1984, em razão de suas teses ligadas à Teologia da Libertação, apresentadas no livro "Igreja: Carisma e Poder", foi submetido a um processo pela Sagrada Congregação para a Defesa da Fé, ex Santo Ofício, no Vaticano. Em 1985, foi condenado a um ano de "silêncio obsequioso" e deposto de todas as suas funções editoriais e de magistério no campo religioso. Dada a pressão mundial sobre o Vaticano, a pena foi suspensa em 1986, podendo retomar algumas de suas atividades.
Em 1992, sendo de novo ameaçado com uma segunda punição pelas autoridades de Roma, renunciou às suas atividades de padre e se auto-promoveu ao estado leigo. "Mudou de trincheira para continuar a mesma luta": continua como teólogo da libertação, escritor, professor e conferencista nos mais diferentes auditórios do Brasil e do estrangeiros, assessor de movimentos sociais de cunho popular libertador, como o Movimento dos Sem Terra e as comunidades eclesiais de base (CEB's), entre outros.Em 1993 prestou concurso e foi aprovado como professor de Ética, Filosofia da Religião e Ecologia na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Em 8 de Dezembro de 2001 foi agraciado com o premio nobel alternativo em Estocolmo (Right Livelihood Award).
Atualmente vive no Jardim Araras, região campestre ecológica do município de Petrópolis-RJ e compartilha vida e sonhos com a educadora/lutadora pelos Direitos a partir de um novo paradigma ecológico, Marcia Maria Monteiro de Miranda. Tornou-se assim ‘pai por afinidade’ de uma filha e cinco filhos compartilhando as alegrias e dores da maternidade/paternidade responsável. Vive, acompanha e re-cria o desabrochar da vida nos "netos" Marina , Eduardo, Maira, Luca e Yuri.
É autor de mais de 60 livros nas áreas de Teologia, Espiritualidade, Filosofia, Antropologia e Mística. A maioria de sua obra está traduzida nos principais idiomas modernos.
Postado por Clarissa Melo às 10:19 0 comentários
Ministério do Meio Ambiente
Eu pouco entendo sobre política e suas estratégias, porém andei lendo um pouco sobre a saída da Marina Silva e a entrada de Carlos Minc no cargo de Ministro do Meio Ambiente.
Marina Silva me pareceu ser uma ambientalista radical que defendia a Amazônia incondicionalmente, admitindo apenas ilhas de agricultura de subsistência e de proteção de pequenas comunidades, como a de seringueiros e castanheiros. Essa radicalidade a fez discordar de algumas pessoas do governo, criticar projetos de grande impacto ambiental e por isso ser vista com maus olhos por muitos. Dilma Rousseff, atual chefe da Casa Civil, chegou a considerá-la um obstáculo ao crescimento do país. Marina lutou muito e perdeu todas as batalhas. Nenhum dos seus projetos foi aceito. Suas idéias muitas vezes ignoradas. Tudo isso acabou frustando-a e a gota d’água foi quando o presidente anunciou que o Plano Amazônia Sustentável, que Marina tinha esperanças de poder coordenar, seria coordenado por Mangabeira Unger, ministro de Assuntos Estratégicos. Marina renunciou ao cargo e foi sucedida por Carlos Minc.
Carlos Minc, secretário do Meio Ambiente do Rio de Janeiro, militante ambientalista também conhecido no exterior, mas que tem uma diferença fundamental em seu currículo. Enquanto Marina se mostrou apenas um ícone, Minc é um ambientalista que se adequou às políticas de desenvolvimento. Minc possui uma política mais flexível, menos radical e traz ao governo esperanças de menores conflitos. A postura radical de Marina a fez perder todas as disputas. Quem sabe, com alguém menos radical no Ministério, poderá haver um consenso onde a economia e o meio ambiente saiam ganhando? Se é que isso é possível. Bom, agora, é esperar para ver!
Postado por Clarissa Melo às 09:21 0 comentários